9 de maio de 2025

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Vídeo de adolescentes com cigarro eletrônico em banheiro de escola pública viraliza e acende alerta das autoridades educacionais

Na tarde de terça-feira (08), um vídeo gravado dentro do banheiro de uma escola pública estadual de Alta Floresta ganhou grande repercussão nas redes sociais, especialmente em grupos de WhatsApp e páginas de entretenimento. As...

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Na tarde de terça-feira (08), um vídeo gravado dentro do banheiro de uma escola pública estadual de Alta Floresta ganhou grande repercussão nas redes sociais, especialmente em grupos de WhatsApp e páginas de entretenimento. As imagens mostram quatro adolescentes em clima de descontração, sendo que uma delas aparece utilizando um cigarro eletrônico, popularmente conhecido como vaper.

A gravação gerou indignação e levou a uma resposta rápida da direção da escola e da Diretoria Regional de Educação, que tratam o caso como algo muito mais grave do que aparenta. Em entrevista, o diretor regional de educação, Clailton Perim, destacou que o vídeo evidencia, no mínimo, três infrações: o uso do celular em ambiente escolar (proibido por normas internas), o uso do cigarro eletrônico (vedado por lei estadual) e o uso de roupas não condizentes com o uniforme escolar.

“Imediatamente ao tomar conhecimento da situação, já entramos em contato com a direção da escola e depois com o Conselho Tutelar e com a Delegacia Regional de Polícia, pois estamos muito preocupados”, afirmou Clailton. Segundo ele, uma das alunas confessou ter levado o cigarro eletrônico escondido no sutiã.

Diante do episódio, a Diretoria Regional de Educação aproveitou para fazer um apelo aos pais e responsáveis. “É fundamental que os pais conversem com seus filhos, observem mudanças de comportamento, olhem as mochilas. Tudo isso ajuda a evitar situações como essa. Hoje foi um cigarro eletrônico, mas e amanhã, o que será?”, questionou o diretor. “É melhor prevenir agora do que correr o risco de enfrentar algo mais grave no futuro, quando talvez já não seja possível agir a tempo”, finalizou.

O caso segue sendo acompanhado pelas autoridades educacionais, pelo Conselho Tutelar e pela Polícia Civil, que devem analisar as implicações legais e pedagógicas do ocorrido. A escola, por sua vez, deverá aplicar medidas disciplinares conforme o regimento interno e reforçar a fiscalização e orientação aos estudantes.