Fonte: Assessoria PJC
A equipe da Delegacia de Peixoto de Azevedo cumpriu neste domingo (01.10) o mandado de prisão preventiva contra Reginaldo Evangelista, de 31 anos, investigado pelo estupro de vulnerável contra a filha de oito anos. O crime ocorreu durante o período de férias escolares, quando a criança ficou com o pai na fazenda onde ele trabalhava, na zona rural do municipal.
Um novo mandado de prisão foi requerido pela Polícia Civil com a representação ao juízo da comarca diante de indícios de que Reginaldo Evangelista Francisco Rocha estava coagindo testemunhas no curso da investigação. A prisão foi decretada na noite da sexta-feira (29.09).
O autor do crime foi preso anteriormente, na última quarta-feira. A primeira prisão foi decorrente de mandado de prisão foi decretado em agosto. No dia 28 de agosto, o investigado foi colocado em liberdade diante da revogação da prisão preventiva pelo juízo da comarca.
Coação de testemunhas
Contudo, diante de novas provas apresentadas pela Polícia Civil, demonstrando que o autor tem coagido testemunhas no curso da investigação, causando temor em quem deponha, foi decretada a prisão preventiva novamente.
O inquérito policial já soma mais de 150 páginas de evidências técnicas e testemunhais contra o investigado e será remetido à Justiça na próxima semana, com o pedido de depoimento especial da vítima.
A Polícia Civil reuniu, entre outras informações, relatório do Conselho Tutelar, ata da escola da criança apontando a mudança de comportamento, inclusive relatando que a vítima não queria entrar de férias. Outro relatório apontou que a vítima apresenta baixo rendimento escolar, agressividade, cria enfermidades psicossomáticas e tem desconforto em certos locais. O laudo pericial de conjunção carnal da Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso confirmou o estupro.
Investigação
Conforme a investigação, Reginaldo Evangelista, de 31 anos, deu um comprimido para que a criança dormisse e abusou sexualmente da filha. O fato ocorreu durante as férias escolares, entre 03 e 24 do mês de julho deste ano, quando a criança de oito anos foi levada pelo pai para uma fazenda, na zona rural do município, onde ele trabalhava como segurança.
A criança sofreu anteriormente outros abusos sexuais do pai, quando ele a buscava para passar alguns dias em sua companhia. Entretanto, o investigado a ameaçava para que ela não o denunciasse.
A investigação teve início a partir da denúncia da escola onde a menor frequenta. A menina apresentou mudança no comportamento, o que chamou atenção de uma professora, porque antes das férias escolares, a criança relatou que não queria entrar de férias, provavelmente porque passaria o período com o pai.