Um indivíduo, identificado como Reginaldo Evangelista Francisco Rocha, de 31 anos, encontra-se sob investigação da Delegacia da Polícia Civil de Peixoto de Azevedo devido a suspeitas de praticar o crime de estupro de vulnerável contra sua própria filha, uma menina de oito anos. Atualmente, ele está sendo procurado na região norte do estado, visto que há um mandado de prisão preventiva em seu nome.
Conforme informações obtidas durante o inquérito policial, Reginaldo teria administrado um comprimido à criança para induzi-la ao sono e, posteriormente, abusou sexualmente dela. Esses terríveis eventos ocorreram durante o período de férias escolares, compreendido entre os dias 3 e 24 de julho, quando o pai levou a vítima para uma fazenda na zona rural do município, onde exercia o cargo de segurança.
As investigações revelaram que o pai teria dado o comprimido à sua filha, e quando ela acordou, foi vítima dos abusos perpetrados por ele. Além disso, a criança já havia sofrido abusos sexuais anteriores por parte do próprio pai, quando ele a visitava em outras ocasiões. Entretanto, o investigado a ameaçava para que ela não denunciasse os abusos.
O delegado Geordan Fontenelle destacou que exames periciais confirmaram a existência de vestígios de conjunção carnal anterior aos eventos ocorridos em julho.
O início das investigações teve como ponto de partida uma denúncia proveniente da escola que a menor frequentava. Uma professora notou mudanças significativas no comportamento da criança, uma vez que, antes das férias escolares, a menina demonstrava ansiedade quanto ao período de recesso, possivelmente devido ao fato de que passaria esse tempo com seu pai.
Nesta quarta-feira (27), a equipe de investigação da Delegacia de Peixoto de Azevedo recebeu informações de que o suspeito havia fugido da fazenda onde trabalhava como segurança, ao tomar conhecimento da decretação de sua prisão preventiva.
O autor dos atos foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável majorado, uma vez que é o genitor da vítima, sujeito a uma pena que pode variar entre 12 e 22 anos de prisão.
Informações que possam levar ao paradeiro de Reginaldo Evangelista podem ser enviadas aos números 197 da Polícia Civil ou (66) 99203-6775, da Delegacia de Peixoto de Azevedo.
Fonte: Polícia Civil-MT