12 de janeiro de 2025

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MPMT entra com ação de R$ 10 milhões contra Expresso Itamarati e seguradora por tragédia na BR-163

A Promotoria de Justiça de Vera, a 486 km de Cuiabá, ajuizou uma Ação Civil Pública contra a empresa Expresso Itamarati e a seguradora Essor Seguros, pedindo uma indenização de R$ 10 milhões para as...

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A Promotoria de Justiça de Vera, a 486 km de Cuiabá, ajuizou uma Ação Civil Pública contra a empresa Expresso Itamarati e a seguradora Essor Seguros, pedindo uma indenização de R$ 10 milhões para as vítimas e familiares do acidente envolvendo um ônibus e uma carreta na BR-163, em Sorriso, a 420 km da capital. O acidente, ocorrido em 2022, resultou na morte de oito pessoas.

Pedido de Reparação

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) fundamenta o pedido com base nos danos materiais, morais e estéticos sofridos pelos sobreviventes e pelos familiares das vítimas. Segundo o promotor de Justiça Daniel Luiz dos Santos, a empresa cometeu diversas violações aos direitos dos consumidores, agravando a tragédia.

Problemas na Condução do Ônibus

De acordo com a ação, o ônibus da Expresso Itamarati apresentou problemas mecânicos, deixando os passageiros esperando por horas. Em seguida, o motorista Edmirson Pereira Campos foi obrigado a continuar a viagem no mesmo veículo, apesar do defeito.

Relatos de passageiros indicam que o motorista estava nervoso, usava o celular enquanto dirigia em alta velocidade e chegou a invadir a pista contrária. Esses fatores culminaram no acidente.

Denúncia Contra o Motorista

Em 2023, Edmirson foi denunciado pelo MPMT pelos crimes de homicídio culposo (oito vezes) e lesão corporal culposa (nove vezes). A defesa dele afirmou, na época, que ainda não havia tido acesso ao teor da denúncia, mas informou ter buscado diálogo com o Ministério Público. Atualmente, o processo segue em andamento.

Negociações Extrajudiciais

Uma audiência extrajudicial foi realizada em abril de 2024 para buscar um acordo. Representantes da Expresso Itamarati se comprometeram a analisar os casos individualmente, mas não cumpriram o prazo estabelecido para apresentar respostas.

Com o fracasso das negociações, o MPMT optou por ingressar com a ação civil, buscando garantir justiça para as vítimas e seus familiares.