Um cenário misterioso envolveu a morte de Francislúcio Souza, de 35 anos, garimpeiro encontrado sem vida em uma estrada de Paranaíta, cidade no norte de Mato Grosso. O corpo foi encontrado com um ferimento na testa, outro nas costas, calças arreadas e um dos pés com fratura exposta. Surpreendentemente, não foram encontradas marcas de pneus ou frenagens na pista, o que levanta dúvidas sobre as circunstâncias de sua morte.
O caso foi inicialmente registrado pela Polícia Militar e está sendo investigado pela Polícia Civil. No entanto, ainda não há informações oficiais sobre possíveis suspeitos. A principal linha de investigação segue sendo o atropelamento, mas os detalhes que surgem sobre o ocorrido geram ainda mais questionamentos.
De acordo com informações preliminares, Francislúcio estava em uma caminhonete com outras três pessoas. Eles foram vistos em um bar no Assentamento São Pedro e saíram de lá em direção a Paranaíta. No entanto, antes de chegarem ao asfalto, cerca de sete a dez quilômetros do núcleo urbano da cidade, o veículo apresentou um problema mecânico. “É o que falaram para a gente. De que ele ia tentar chegar até em casa”, contou Caren Soares, cunhada de Francislúcio, ainda em choque e sem acreditar no que aconteceu. “Não pode ter sido apenas atropelado. Ou se foi, quem o atropelou? Qual veículo? Não ficou um pedaço desse carro no local, não há marcas de freiadas”, questionou a mulher.
A família está em busca de respostas e espera que as três pessoas que estavam com o garimpeiro sejam fundamentais para a investigação. “Por favor, se apresente, mas não deixe a gente nessa angústia”, apelou a mãe de Francislúcio, em entrevista à TV Nativa de Alta Floresta.
Enquanto a Polícia Civil continua com as investigações, o caso segue sem um esclarecimento definitivo, deixando a família angustiada e à espera de justiça.
