12 de março de 2025

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As maiores injustiças nas premiações da Bola de Ouro

Vinícius Júnior, tido como um dos grandes favoritos à Bola de Ouro 2024, viu o prêmio escapar de suas mãos para o meio-campista Rodri, do Manchester City Vinícius Júnior, tido como um dos grandes favoritos...

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Vinícius Júnior, tido como um dos grandes favoritos à Bola de Ouro 2024, viu o prêmio escapar de suas mãos para o meio-campista Rodri, do Manchester City

Vinícius Júnior, tido como um dos grandes favoritos à Bola de Ouro 2024, viu o prêmio escapar de suas mãos para o meio-campista Rodri, do Manchester City. O brasileiro, que colecionou atuações decisivas no Real Madrid, tinha tudo para sair consagrado: gols, assistências, títulos e exposição positiva no mercado esportivo. Porém a entrega do troféu de melhor do mundo pela revista France Football acabou premiando a regularidade de Rodri em campo.

Segundo analistas, Vini teria sido prejudicado pelo excesso de candidatos do Real Madrid entre os finalistas, além de críticas sobre seu comportamento em campo e algumas discussões com a arbitragem. Apesar disso, ele acabou levando o prêmio “The Best”, dado pela Fifa.

A frustração de Vini não é inédita nas premiações de melhor do mundo. Ao longo dos anos, outras decisões polêmicas marcaram tanto a Bola de Ouro quanto as premiações da Fifa, deixando em segundo plano atletas que pareciam ter o troféu garantido. Abaixo, relembramos alguns casos icônicos:

Thierry Henry (2004)

Em 2003/04, o Arsenal fez história ao conquistar a Premier League de forma invicta. E, no comando do ataque, estava Thierry Henry, autor de 30 gols na competição. O francês era apontado como um fortíssimo candidato ao prêmio de melhor do mundo. Só que, na votação da Fifa, Ronaldinho Gaúcho levou a melhor; na Bola de Ouro, o primeiro lugar ficou com Andriy Shevchenko, seguido por Deco e Ronaldinho. Henry, surpreendentemente, terminou em quarto. Para muitos, aquela temporada representava o ápice do atacante, e ver o troféu escapar foi um balde de água fria para a torcida dos Gunners.

Wesley Sneijder (2010)

O meia holandês foi o cérebro da Inter de Milão campeã europeia em 2010, além de conduzir a seleção dos Países Baixos até a final da Copa do Mundo na África do Sul. Apesar disso, Sneijder não apareceu nem no top 3 do prêmio que, então, era unificado entre Fifa e France Football. Messi, Iniesta e Xavi formaram o pódio, e a exclusão do camisa 10 da Inter chocou boa parte dos fãs de futebol. Muitos afirmam que, se houvesse justiça exata, ele deveria ao menos ter figurado entre os finalistas, dada a influência decisiva em seu clube e no Mundial.

Franck Ribéry (2013)

O Bayern de Munique vivia um momento extraordinário em 2013, culminando na conquista da Liga dos Campeões. Franck Ribéry, com seu estilo incisivo e técnica apurada, foi fundamental no domínio bávaro. Mas, ao fim da temporada, o troféu de melhor do mundo ficou para o Cristiano Ronaldo. O francês encerrou a votação em terceiro lugar, mesmo tendo sido apontado como o melhor jogador europeu do ano pela Uefa.

Robert Lewandowski (2020)

O artilheiro polonês protagonizou uma temporada brilhante pelo Bayern de Munique, ajudando o time a vencer a Champions League e batendo recordes de gols. Lewandowski chegou a receber o The Best da Fifa, mas a edição 2020 da Bola de Ouro foi cancelada devido à pandemia de Covid-19, o que impediu o jogador de conquistar o prêmio que a maioria dos especialistas apontava como praticamente certo. A justificativa de que a temporada não havia transcorrido de forma homogênea gerou debates, pois apenas a liga francesa foi suspensa antes do programado, enquanto outras competições continuaram até o fim.

Erling Haaland (2023)

No Manchester City, o norueguês bateu recordes e empilhou troféus logo em sua primeira temporada. Marcou gols de todas as maneiras possíveis, ajudando o clube a abocanhar a Premier League e a Liga dos Campeões. O The Best daquele ano, no entanto, considerou também a Copa do Mundo do Catar (2022) em seu período de avaliação. Com isso, Lionel Messi, que liderou a Argentina rumo ao título mundial, levou a estatueta. Haaland, cuja seleção não se classificou para o Mundial, acabou preterido, ilustrando novamente como a competição entre seleções exerce grande peso em votações desse tipo.



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