5 de fevereiro de 2025

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Alta Floresta intensifica ações de combate ao Aedes aegypti no período chuvoso

Com a chegada das chuvas, Alta Floresta enfrenta o desafio de conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. A Secretaria de Saúde do município orienta a população a adotar...

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Com a chegada das chuvas, Alta Floresta enfrenta o desafio de conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. A Secretaria de Saúde do município orienta a população a adotar medidas simples, mas eficazes, tanto em casa quanto no trabalho, para evitar criadouros do mosquito.

Cuidados essenciais incluem:

  • Manter calhas limpas e livres de folhas;
  • Guardar garrafas com a boca virada para baixo;
  • Armazenar pneus em locais cobertos;
  • Tampar tonéis e caixas d’água;
  • Realizar manutenção regular de piscinas;
  • Preencher pratos de vasos de plantas com areia;
  • Lavar recipientes de água semanalmente;
  • Instalar telas nos ralos;
  • Fechar bem os sacos de lixo e mantê-los fora do alcance de animais;
  • Limpar bandejas de ar-condicionado.

De acordo com o secretário de Saúde, Marcelo Alécio da Costa, a prevenção é o melhor caminho. “A maior parte dos criadouros está dentro das residências. Esse é um trabalho conjunto entre o Poder Público e a sociedade. Se todos colaborarem, podemos vencer essa luta”, enfatizou.

Números que mostram resultados
Os esforços de prevenção têm gerado impacto positivo. Em 2021, Alta Floresta registrou 2.474 casos de dengue, com 1.819 confirmações. Nos anos seguintes, os números caíram significativamente:

  • 2022: 1.181 notificações, 747 confirmações;
  • 2023: 815 notificações, 524 confirmações;
  • 2024: 552 notificações, 316 confirmações.

Importância da prevenção
Segundo o Ministério da Saúde, ações simples, como as recomendadas pela Secretaria, podem ser realizadas em apenas 10 minutos por dia e têm um grande impacto na proteção da saúde coletiva.

Sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti:

  • Dengue: febre alta, dores musculares e articulares;
  • Zika: febre leve, erupções na pele e, em casos graves, complicações neurológicas e malformações em bebês;
  • Chikungunya: febre e dores articulares intensas, com possibilidade de evolução para dores crônicas.

A Secretaria de Saúde reforça que a participação ativa da população é fundamental para evitar o avanço dessas doenças e proteger a saúde de todos.