Angélica Saraiva de Sá, popularmente conhecida como Angeliquinha, foi condenada a 22 anos de prisão, por participar como mandante do homicídio de Maria Betânia da Silva Souza, de 46 anos, morta com vários tiros em frente a sua residência no ano de 2020. O julgamento ocorreu por meio de júri popular, realizado nessa segunda-feira (29).
Outro criminoso, julgado juntamente com Angeliquinha, teve a mesma condenação com 22 anos de prisão.
Conforme a denúncia, o crime foi planejado via whatsapp, já que tinham a suspeita de que a vítima estava passando informações para a polícia. Os criminosos, ao chegarem na frente da residência da vítima, obrigaram que a mulher entregasse um bebê que estava no colo para a nora, e realizaram a execução.
O Ministério Público defendeu a tese de duas qualificadoras do homicídio, sendo motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, a qual foram acatadas pelos jurados. Além disso, como agravantes da pena, os acusados são integrantes de facção criminosa, além de ter corrompidos adolescentes para participarem do crime.
Além dos julgados nessa segunda-feira, mais três pessoas também foram denunciadas pelo envolvimento do homicídio, sendo uma mulher e dois homens, que passaram em júri popular posteriormente. Dois adolescentes também responderão por ato infracional por ter participado do crime.